7 sinais de que Empresas de Educação Profissional estão errando na forma de fazer Marketing

Não cometa mais esses erros! Mude o marketing da sua instituição! Leia o post!
erros no marketing das instituições de ensino

É sempre a mesma coisa!

Empresas do Setor de Educação Profissional, com Grandes equipes de Marketing e Publicidade, dispendendo tempo e milhares de dinheiro – sim milhares de dinheiro – para melhorarem suas marcas e vendas perante ao mercado, mas esquecem do principal, o ser humano, seu cliente.

2018 será um ano turbulento para muitas empresas no Brasil. Ano de eleição presidencial, milhares de pessoas foram demitidas dos seus empregos e a única coisa que poderá “salva-las” da crise econômica em que vivemos, será o conhecimento.

As Instituições de Ensino poderão e podem aproveitar esse momento para lucrarem mais, mas a pergunta é: Qual é a estratégia de vendas atual e qual será a estratégia futura dessas empresas para conseguirem vender mais num ambiente de extrema incerteza? Temos observado as estratégias de Marketing e Publicidade de grandes Instituições de ensino no Brasil e o que percemos é que muitas delas ainda estão no formato tradicional. Abaixo, destacamos os 7 sinais de que Empresas de Educação Profissionais estão errando na forma de fazer Marketing.

1. Mesmo com milhares de pessoas utilizando a internet, as empresas insistem no uso de Mídia Off-line

Você se lembra da última propaganda que viu na rua? Aquelas que ficam estampadas em nossa cara, no ponto de ônibus, aquele folheto que lhe entregaram na saída da sua Faculdade, ou melhor, aqueles que ficam colados no mural da sua Faculdade? Pois é, eu também não me lembro. Isso já não é mais tão eficiente. Nós vivemos sobrecarregados de estímulos visuais e a visão não é o sentido mais importante que nos seduz a comprar determinado curso só porquê o anuncio tem a imagem daquele ator famoso, sorridente, segurando uma mochila dizendo: ” Faça agora mesmo Pós Graduação na melhor Instituição de Ensino….” Sério, isso não cola mais… pois grande parte das pessoas estão conectadas aos seus celulares, resolvendo seus problemas, respondendo e-mails e isso faz com que elas não gravem os mais de 3.000 anúncios que são expostos todos os dias na nossa frente.

2. Ex-jogadores de futebol e atores não convencem ninguém a comprar cursos profissionais

Você já comprou algum curso, seja ele de curta ou longa duração, só porque viu aquele ex-jogador de futebol ou, aquele ator de tevê como garoto propaganda de alguma Instituição de Ensino e sentiu uma vontade extrema de realizar algum curso? Convenhamos, acredito que não. Ainda assim, as Instituições de Ensino continuam gastando dinheiro com esse tipo de publicidade, criando a ilusão de que os famosos têm o “poder” de fazer as pessoas comprarem, pois estão equivocadas, pelo menos na área de Educação Profissional.

Esse tipo de propaganda pode afastar possíveis clientes, pois o que futebol e cinema tem haver com – fazer um curso de Administração? – por exemplo. (Por que será que eu não vejo mais tantos famosos fazendo esse tipo de publicidade?) As empresas precisam reinventar suas estratégias de Marketing e Publicidade. E o pior, como mensurar o ROI (Return On Investment/ Retorno Sobre Investimento)? Por meio de pesquisas tradicionais com várias opções para os clientes assinalarem? Não, definitivamente não! Alguém me explica por favor, como que uma pessoa que acabou de entrar numa instituição de ensino irá se lembrar com total precisão onde ela encontrou a instituição, com tantos anúncios por aí? Pessoas odeiam responder pesquisas, é desagradável, é chato e respondem de qualquer forma apenas para se livrarem daquela “encrenca.”

3. Comportamento de bando ou comportamento de manada. Sua equipe de Marketing e Publicidade está utilizando?

É da natureza do ser humano querer se comportar como os outros para se inserir num determinado grupo de pessoas. Você não acredita? Então porque você utiliza tênis Nike, camisa Polo Ralph Lauren ou bolsa Victor Hugo? Por que é bonito, mesmo sendo caro? Não, você utiliza porque quando adquire determinado tipo de produto, você cria a ilusão de que agora você é elite e faz parte de um novo grupo de pessoas, uma nova “família.” Então aqui vai mais uma pergunta: Será que as instituições de ensino estão utilizando estratégias de comportamento de bando ou de manada para conseguirem vender mais? Algumas sim, mas são poucas, bem poucas.

Vou dar um exemplo, realizei uma consultoria para uma grande empresa de Curitiba e com apenas uma técnica aumentamos em 247% o faturamento mensal da empresa – sim, foram 247% em um mês – um verdadeiro absurdo no faturamento! E como isso funciona? Se eu falar aqui, muitas dessas instituições estarão fazendo a mesma coisa e o único risco que correrão será de lucrarem mais, bem mais. Mas darei uma dica, faça com que seus futuros clientes percebam que só faltam eles para fazer parte de um determinado grupo, no caso, sua instituição, faça sua campanha gerando emoção no seu cliente. Infelizmente não posso me aprofundar na dica, mas o próximo Sinal poderá ajudar sua equipe.

4. Contar histórias sempre prende a atenção

Quero lhe contar uma coisa que aconteceu na minha vida e que mudou completamente a minha forma de pensar. Em 2009 eu era apenas um músico, desses que vive tocando em bares, na noite, ganhando o seu dinheiro de forma honesta, até que um dia resolvi querer um desafio a mais, fui fazer faculdade, resolvi fazer Administração de Empresas na PUCPR, onde passei os melhores 4 anos da minha vida. Trabalhei no RH da PUCPR, fiz programas de rádio, fiz grandes amigos, trabalhei com vários professores, desenvolvi projetos consistentes, fui presidente de turma e me tornei consultor de empresas. Enfim, sai com uma bagagem enorme.

Talvez você nem tenha notado, mas eu acabei de contar uma pequena história, que lhe prendeu a atenção e que provavelmente quando a gente se ver por aí, você se lembrará que eu estudei na PUCPR. E é isso que muitas Instituições de Ensino não fazem, o chamado History telling. Contar histórias, principalmente de ex-alunos, gravar depoimentos reais de pessoas reais, que vivenciaram experiências curiosas, como as que vivi, geram empatia nos futuros clientes (Neurônios espelho), onde o leitor consegue se imaginar naquela situação, sendo assim, ele poderá se tornar um futuro cliente. A dica que eu dou é: Conte histórias, utilize metáforas, você conseguirá ativar 7 áreas do cérebro do seu leitor fazendo com que ele se lembre da sua marca mais facilmente.

5. Garoto propaganda na esquerda, Slogan na direita, para onde seu cliente olha afinal?

Lembra que nós dissemos no primeiro sinal (Mídia off-line), onde as pessoas dificilmente lembram dos anúncios colados nas paredes da Faculdade? Pois é, as instituições acreditam que um sorriso bonito fará com que você, possível cliente, automaticamente queira comprar algum curso. Pois bem, sinto informar as Instituições e profissionais do Marketing, isso não persuade ninguém. Talvez as pessoas lembrem vagamente do sorriso do garoto propaganda, mas não lembrarão da oferta em si. E sabe o porquê? Porque geralmente quando olhamos esse tipo de anuncio, o garoto propaganda está olhando para frente e não para o slogan ou logomarca, que é o mais importante na hora de se gravar um anuncio em nossa memória. Bom, acredito que nem preciso dizer o que as empresas precisam fazer para melhorarem suas estratégias nesse aspecto.

6. E-mail Marketing não funciona mais, será?

As pequenas instituições nesse sentido estão se saindo melhor do que as grandes. Loucura isso! Não, pura realidade. Vou lhe explicar; As pessoas adoram receber algum tipo de presente. E o que isso tem a ver com E-mail Marketing? Tudo! A lógica é que as pequenas empresas estão produzindo conteúdo, seja um E-book, um vídeo, uma planilha, qualquer coisa que faça com que as pessoas deixem seu E-mail na página de captura das empresas em troca de algum benefício (reciprocidade), nesse caso, os que citei nas linhas acima.

Sendo assim, elas conseguem vender mais, pois a partir do momento em que você (cliente) deixa seu e-mail para receber o seu presente, a Instituição de Ensino coloca você dentro, do que chamamos no Marketing Digital, Funil de Vendas. Assim, com uma sequência lógica estruturada de disparo de E-mails, as empresas conseguem levar você a efetivar uma compra. Mas o que percebo é que as grandes Instituições de Ensino não estão muito preocupadas com isso, elas apenas acham que as suas vendas ficam no automático apenas com investindo em mídias digitais.

7. Marketing Digital não faz milagres

Muitas Instituições estão investindo no Marketing Digital, criando anúncios, mas poucas sabem como chamar a atenção das pessoas e converte-las em clientes. Por fim, investir nas mídias digitais não está apenas em analisar as métricas, mas sim em conseguir atrair pessoas por meio da atenção, ou seja, fazer com que as pessoas sintam interesse no anuncio publicado, gerando o desejo e, o mais importante, fazer com que elas cliquem no anuncio, iniciando o “caminho da compra”.

Existe uma Instituição de ensino superior que eu gosto de utilizar como exemplo da boa prática dos anúncios no Facebook, contudo não citarei o nome, mas suas campanhas do Facebook são muito bem feitas, as imagens são muito bem produzidas, Copywriter muito bem escrito, cores estratégicas nas imagens, Slogan bem posicionado, E-mail Marketing estrategicamente elaborado, não utilizam atores ou ex-jogadores de futebol nas propagandas, utilizam pessoas “normais” fazendo com que seus futuros clientes se sintam na mesma posição daquela pessoa que está na imagem do anuncio (Mais uma vez os Neurônios Espelho em ação). Enfim, suas campanhas geram milhares de cliques, e cliques com qualidade, de potenciais clientes.


Conclusão: As empresas do setor de Educação Profissional devem se esforçar para entender a mente humana. Só assim elas poderão ser mais criativas em suas mensagens publicitárias, sem gastar tempo e dinheiro à toa, como? A resposta está em Neuromerketing.

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